O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócios Econômicos (Dieese) apontou que o valor da cesta básica registrado em Aracaju, fechou o ano em R$ 349,68, sendo o segundo menor valor registrado entre as capitais brasileiras. No acumulando do ano, a cesta básica aracajuana contabiliza aumento de 14,4%, variação em termos absolutos, ou seja, sem considerar a inflação do período.
O menor valor da cesta básica neste mês foi observado em Recife (R$347,96). Já os maiores valores da cesta básica foram registrados em Porto Alegre (R$ 459,02), Florianópolis (R$ 453,80) e Rio de Janeiro (R$ 443,75).
Ao longo de 2016, ou seja, no acumulado do ano, todas as capitais apresentaram elevação no valor da cesta básica, as capitais que apresentaram os maiores crescimentos foram Rio Branco (+23,6%) e Maceió (+20,7%). As menores variações ocorreram em Recife (+4,2%), Curitiba (+4,6%) e São Paulo (+4,9%).
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Em relação ao mês anterior (novembro/2016), 25 das 27 capitais brasileiras registraram redução no custo da cesta básica, o maior recuo foi o de Aracaju, apresentando redução de 5,1%, seguido por Campo Grande e São Luís, que tiveram reduções de 4,1%, cada. As altas foram observadas em Rio Branco e Manaus, com elevações de 0,9% e 0,2%, respectivamente.
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Produtos – O preço médio do leite integral, feijão, arroz agulhinha, café em pó e manteiga aumentou em todas as capitais ao longo de 2016, quando comparado com 2015. Já o açúcar e o óleo, tiveram alta em 26 capitais. Salvador registrou a maior alta do leite integral (+37,9%), a manteiga ficou mais cara em João Pessoa (+63,5%), o arroz teve maior alta em Boa Vista (+49%) e o Café em Maceió (+45,3%).
Analisando o desempenho dos preços dos alimentos, em relação ao mês anterior, houve uma predominância de queda nos preços do feijão e do leite em todas as capitais. Na capital sergipana, houve forte redução nos preços do feijão (-26,9%), do tomate (-13,7%) e do leite (-8%). Registrando aumento apenas em quatro produtos: óleo (+2,2%), açúcar (+0,6%), manteiga (+0,4%) e carne (+0,2%).
Essa é a análise do Boletim Sergipe Econômico, em parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Dieese.