O valor da cesta básica de Aracaju, em fevereiro, aumentou 6,5% na comparação com o mês de janeiro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese). Para adquirir todos os produtos, o aracajuano gastou R$ 379,61. No entanto, o valor foi o sexto mais barato entre as 18 capitais pesquisadas pelo Dieese.
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Todas as capitais examinadas registraram alta no preço do feijão carioquinha, sendo que Aracaju se destacou nas taxas do grão, com elevação de 91,65%. Os fatores que ocasionaram o aumento foram a baixa oferta do produto e a redução da área semeada, em virtude da migração dos produtores para outros tipos de plantios, como a soja e o milho.
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Além disso, a alta está associada às mudanças climáticas, que prejudicaram a qualidade dos grãos. Em consequência dos acontecimentos abordados acima, houve uma demanda maior pelo feijão preto, que também resultou no aumento do preço desse bem substituto.
Capitais
Na comparação com fevereiro do ano passado, a cesta básica subiu 11,1%.
Em fevereiro, levando-se em consideração a comparação com o mês de janeiro, observou-se que a redução, no valor da cesta, foi registrada em apenas uma capital, Belém (-0,3%).
Em relação a fevereiro do ano passado, os preços médios da cesta não tiveram decréscimo em nenhuma das capitais analisadas. Por sua vez, as maiores altas foram em Campo Grande (+17,7%), Goiânia (+14,4%) e Belo Horizonte (+11,3%).
O menor valor da cesta básica, no mês em análise, foi observado em Salvador (R$ 362,93). Já os maiores valores permaneceram registrados em São Paulo (R$ 482,40), Rio de Janeiro (R$ 464,47) e Porto Alegre (R$ 449,95).
A análise é do Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS).