O senador Eduardo Amorim, à esquerda, sai da Polícia Federal, após prestar queixa de agressão Foto: Mário Souza

O senador Eduardo Amorim (PSB) e o deputado federal Jony Marcos (PRB)  foram agredidos na madrugada de hoje, 1 de setembro, quando desembarcavam no Aeroporto de Aracaju, vindos de Brasília. Eles foram chamados de “golpistas” e  xingados. Os manifestantes atiraram ovo nos parlamentares. O deputado Jony Marcos teria tomado uma tapa nas costas, segundo a assessoria do senador. As agressões foram postadas nas redes sociais pelos próprios manifestantes.

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Pela manhã, Eduardo Amorim prestou queixa na superintendência da Polícia Federal, que solicitou da Infraero as imagens para identificar os responsáveis pela agressão. Os vídeos e fotos estão circulando nas redes sociais. Eram entre 10 a 20 pessoas, algumas delas vestindo camisas vermelhas, afirmando que Amorim e Jony Marcos foram autores de um golpe, juntamente com demais parlamentares que votaram a favor do impeachment. Um detalhe curioso: deputado federal Daniel Samariva (PT-SE) passou incólume entre os manifestantes, informou a assessoria do senador. [/box]

No entendimento de Eduardo Amorim, as pessoas são livres para votarem no que quiserem e essa vontade tem que ser respeitada. “Quando isso não acontece, é tirania. O manto da democracia não deve cobrir agressões praticadas por covardes. Estou com minha consciência tranquila. Votei sim, pelos meus princípios, valores, e pela situação que o povo brasileiro está vivendo”. Amorim disse que “nada o intimidará e muito menos diminuirá o meu trabalho”.

O deputado federal Jony Marcos não foi localizado para falar sobre o assunto.