Danielle Garcia vai trabalhar com o ministro Sérgio Moro

A delegada geral da Polícia Civil, Katarina Feitosa, disse hoje, 5, que a saída da também delegada Danielle Garcia do cargo de coordenadora do Departamento de Crimes Contra Ordem Tributária (Deotap) não teve conotação política e nem foi uma forma de retaliação pelo trabalho ali desenvolvido por nove anos. Danielle, que agora vai para o Departamento de Narcóticos (Denarc), conseguiu colocar da cadeia vereadores de Aracaju, durante Operação Indenizar-Se, no final de março de 2016.

A saída, não só de Danielle Garcia, mas também do delegado Gabriel Nogueira, do Deotap, causou bastante polêmica. Antes mesmo de Katarina Feitosa anunciar, oficialmente, os motivos da exoneração de ambos,  o deputado estadual e radialista Gilmar Carvalho, disse, por volta das 6h30 da manhã, no seu programa, que irá propor a Assembleia Legislativa, a concessão de medalhas do Mérito Legislativo aos delegados pelos trabalhos realizados na Deotap.

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Durante a entrevista coletiva, Katarina Feitosa disse que, ao assumir o cargo, em abril deste ano, Danielle havia lhe demonstrado interesse em assumir outras funções na Segurança Pública. Ou seja, ela “demonstrava o desejo de mudar”.  Katarina reconhece que tem dificuldade em explicar as exonerações no Deotap, diante do descrédito que a população tem nos gestores públicos, mas assegurou que a saída de ambos não foi motivada por questões políticas.

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Com a exoneração de  Danielle, assume a coordenação do  Deotap a delegada Thaís Lemos Santiago, que sai do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV). Já Gabriel  Nogueira foi transferido para o DAGV e em seu lugar assume a delegada Maria Pureza, que deixa o Denarc.

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A delegada  Danielle Garcia não está atendendo à imprensa para falar sobre sua saída do Deotap. Também se mantém em silêncio, o delegado Gabriel  Nogueira.

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