Arrecadação de tributos federais em Sergipe, no mês de março, chegou a R$ 444,32 milhões, o que representou uma queda de 12,8% na comparação com fevereiro. Os dados são da Receita Federal e mostram, no entanto, que este valor, ante a março do ano passado, significou um aumento de 28,8%.
As variações são em termos reais, ou seja, consideram os efeitos da inflação no período, que são medidos pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).
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Em março, Receita Previdenciária foi a principal fonte de arrecadação no estado, somando mais de R$ 271,2 milhões, compreendendo 61% do total recolhido aos cofres da União. Em seguida, o Imposto sobre a Renda (IR) figurou em segundo lugar, alcançando mais de R$ 60,3 milhões, abrangendo 13,6% do montante arrecadado.
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O recolhimento da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS –ficou em R$ 48,2 milhões, no mês analisado, enquanto que o recolhimento da Contribuição para o PIS/PASEP ficou acima dos R$ 18,5 milhões. Já a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL – alcançou foi de aproximadamente R$ 13,3 milhões.
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) contribuiu com R$ 9,1 milhões, respondendo por 2,1% da arrecadação, no mês em análise.
Essas análises são realizadas pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS).