A balança comercial sergipana sempre é deficitária

A balança comercial de Sergipe apresentou um déficit de US$ 27,8 milhões em agosto, de acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As exportações, em agosto de 2018, somaram US$ 5,7 milhões, retraindo 28,6%, quando comparado com agosto do ano passado e em relação ao mês imediatamente anterior (julho/2018) a diminuição chegou a 9%. Enquanto isso, as importações ficaram em US$ 33,5 milhões, com avanço de 186,7%, no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Já em relação às importações de julho de 2018, a retração ficou em 8,3%.

Em agosto, as vendas de sucos de laranja congelado não fermentados ficaram acima dos US$ 3 milhões, respondendo por 52,5% das exportações. Já as vendas de outros óleos essenciais de laranja somaram mais de US$ 598 mil, representando 10,4% das exportações. Dessa forma, aproximadamente 63% das vendas externas sergipanas são representadas por esses dois produtos.

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O principal destino dos itens produzidos em Sergipe, no mês de agosto do corrente ano, foram os Países Baixos, que abarcaram 35,6% das vendas do estado. Em termos nominais as vendas para os holandeses ultrapassaram os US$ 2 milhões. O segundo principal destino das exportações sergipanas foi a Bélgica, que adquiriu US$ 1,3 milhão ou, em termos percentuais, 22,7%.

Já as importações, do mês em análise, concentraram-se nas aquisições do coque de petróleo não calcinado, que somou US$ 5,3 milhões, ou seja, 15,9% das compras sergipanas e do diidrogeno-ortofosfato de amônio, que totalizou US$ 4,2 milhões ou 12,5% das compras do mês. Quanto a origem dos produtos adquiridos por Sergipe, Estados Unidos e Bélgica se destacaram por fornecerem US$ 9,8 milhões e US$ 3,8 milhões em produtos, nesta ordem.

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Essas análises são realizadas pelo Núcleo de Informações Econômicas (NIE), com o apoio do Centro Internacional de Negócios – CIN/SE, da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do MDIC.