Em setembro deste ano, foram compensados mais de R$ 123 mil cheques em Sergipe, o que representa uma queda de 7,3% na comparação com agosto. Os dados são do Banco Central, analisados pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Em termos de movimentação financeira, sem considerar o efeito da inflação, os cheques compensados totalizaram mais de R$ 325 millhões, sendo este montante 7,3% menor que o valor registrado em agosto último. Já na comparação com o mês de setembro de 2017, houve avanço de 8,3%.
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Em setembro, o número de cheques devolvidos no estado ficou em 16,9 mil. Em números financeiros, sem considerar o efeito da inflação, a quantia devolvida somou R$ 53 milhões, sendo 0,2% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado. Comparando com o mês imediatamente anterior, agosto último, o valor dos cheques devolvidos ficou 10,3% menor.
Dentre os seis motivos de devolução de cheques elencados pelo Banco Central, existem aqueles que não são compensados pela falta de provisão de fundos, os chamados cheques sem fundos.
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Em relação a essa modalidade, foram contabilizados 14,3 mil cheques, abrangendo 84,6% do total de devolvidos, no mês em análise. Em valores financeiros, o somatório dos cheques sem fundos ficou em R$ 41,4 milhões, compreendendo 78,1% do valor total dos cheques que foram devolvidos, registrando queda de 5,9% no volume, quando comparado a setembro de 2017, e decréscimo de 14,5% em relação ao mês imediatamente anterior (agosto/2018).