O vereador Zé Valter (PSD) está preocupado com o volume de casos de depredação do patrimônio público no município de Aracaju. Ele constatou o problema visitando diversos bairros e fez o alerta hoje, 21, na Câmara Municipal, diante de uma cobrança do também vereador Américo de Deus (Rede) ao executivo para a revitalização do Museu do Mangue, no bairro Coroa do Meio.
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“Eu fiquei muito triste e preocupado com as imagens mostradas aqui nesta casa pelo vereador Américo de Deus. Nós vereadores somos cobrados para promover melhorias em nossa cidade, e para isso, cobramos da Prefeitura que muitas vezes, atende às nossas solicitações. Mas se a população não entender que também é responsável pela conservação e manutenção dos prédios públicos entregues em benefício dela, aí se torna um problema sem fim, com um alto gasto para os cofres da prefeitura”, refletiu Zé Valter.
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Apesar das depredações que observou durante a visita que fez em vários bairros da cidade, o vereador Zé Valter também verificou ações positivas de preservação “vindas das próprias comunidades”. Sinal de que é possível o envolvimento dos cidadãos na preservação do patrimônio público.
Família na praça
O parlamentar usou como exemplo a comunidade do bairro 17 de Março, onde os moradores se organizaram em torno do projeto “Família na Praça”, que foi tema, recentemente, de uma reportagem da TV Sergipe, afiliada da Rede Globo no estado.
O projeto é desenvolvido por Rafael Valentin e Paulo César (conhecido na comunidade como PC), moradores do 17 de Março, que sentiram a necessidade “de se quebrar a barreira e o estigma da violência que o bairro carrega”. Para isso, eles organizam atividades esportivas, dança e brincadeiras lúdicas na praça Mariana Martins Moura, onde também está localizado o CRAS Maria Diná Menezes.
“Eu conheci esse projeto há pouco tempo e pude ver o quanto os jovens se sentem bem com as atividades desenvolvidas pelos amigos Rafael e PC. Através da música e do esporte eles conseguem envolver a comunidade para que, juntos, conservem a praça e o prédio do CRAS, que antes do projeto foram depredados, pichados, e hoje se encontram bem conservados, graças à iniciativa da comunidade local”, ressaltou Zé Valter.