Parte da equipe que participou da operação Foto: Ascom/Sejuc

Cerca de 60 telefones celulares, mais de 90 carregadores, 38 fones de ouvido,  mais de 900 gramas de maconha e dezenas de chunchos (armas artesanais) foram apreendidos  durante revista nos pavilhões um e dois  do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), realizada no domingo. O balanço foi divulgado hoje, 17, pela direção da unidade e elogiada pelo secretário de Justiça e Defesa do Consumidor, Cristiano Barreto. “Ações com essa são extremamente importantes”, destacou.

“Estamos seguindo uma determinação do secretário, com essa operação pente-fino. Fizemos o remanejamento de 500 presos entre os dois pavilhões e foi muito eficiente”, disse o diretor do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe), Agenildo Júnior.  O trabalho começou por volta das 5h30 da manhã e acabou às 14 horas. O planejamento desta operação foi elaborado em 10 dias e contou com a presença dos servidores de todas as unidades prisionais do Estado e foi envolta em sigilo. Ao todo, 40 pessoas participaram.

“Tivemos muito sucesso nesse trabalho e vamos repeti-lo”, garantiu Agenildo Júnior, lembrando que, além das pessoas, foram mobilizadas diversas viaturas. O diretor do Copemcan, Fernando Freire,  explicou que “ todo  trabalho é feito por agentes prisionais compromissados com o serviço e o resultado dessas ações dá início ao Procedimento Disciplinar Penitenciário em desfavor dos detentos e/ou visitantes que forem responsáveis por tais atos, atendendo dessa forma ao previsto na Lei de Execuções Penais e Lei Complementar 6533”.

O diretor elogiou ainda o trabalho do guarda prisional e coordenador de disciplina Cristiano Bonifácio, que realiza a catalogação de todo material apreendido cujas informações são direcionadas ao (SisDepen), ferramenta que mapeia a situação das penitenciárias do País, possibilitando assim a coleta informações padronizadas e presta apoio a gestão prisional.

“Com a ativação das guaritas em abril desse ano houve uma redução de lançamentos de todo esse material ilícito por cima do muro, mas ainda ocorrem flagrantes principalmente nas revistas que são realizadas na portaria. Nesse período foram apreendidos celulares, carregadores e chips de celular, cartões de memória, entorpecentes, fones de ouvido, bebida alcoólica e diversas armas artesanais”, completou Fernando.