Presidente da Fies, Eduardo Prado, diz que o preço do gás foi um dos motivos para o fechamento da Escurial Foto: Ascom/Fies

O presidente da Federação das Indústrias de Sergipe (Fies), Eduardo Prado, reagiu positivamente às declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro,  sobre novas mudanças nas leis trabalhistas para que se aproximem da “informalidade”.

Para o segmento industrial o presidente eleito tem demonstrado sensibilidade para com o atual momento do país, atolado numa crise sem precedentes e precisando retomar o crescimento econômico, única forma de melhorar a qualidade de vida pela oferta de trabalho remunerado à massa trabalhadora, hoje superior a 12 milhões de brasileiros.

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Segundo Eduardo Prado, “é preciso ter coragem para enfrentar as resistências de grupos corporativos e ideológicos, e o presidente tem demonstrado disposição para o enfrentamento”. Para Eduardo, não é o caso de restringir direitos, mas de oferecer o direito de sobrevivência digna ao trabalhador e isso não se faz sem a oferta de trabalho.

Ao criticar a estrutura do Ministério Público do Trabalho, órgão segundo o qual, “cada um faz o que quer” e sem hierarquia, Jair Bolsonaro ecoou um sentimento consolidado no meio empresarial, afligido por multas, como aquelas decorrentes da NR12, copiada de países europeus e inaplicável à realidade brasileira.

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Ainda comentado as declarações do presidente eleito, Eduardo Prado, destaca que a recente Reforma Trabalhista teve o condão de sinalizar a existência de problemas, mas foi tímida no seu alcance, muito distante das necessidades do momento.

O assunto, pela sua delicadeza e importância, deve ser abordado na próxima sexta-feira, quando se reúnem diretores e conselheiros da Federação das Indústrias.