A Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) atenta ao caminho obtuso que o país vem atravessando desde a última semana solicita, junto ao Governo do Estado, duas demandas primordiais para que o setor produtivo não sofra consequências ainda mais graves oriundas dessa paralisação dos caminhoneiros, são elas:
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– Dilação do prazo para o recolhimento do ICMS, possibilitando ao empresário honrar os seus compromissos, livre de acréscimos; e
– Dilação do prazo de validade das notas fiscais que acobertam mercadorias transportadas, evitando com isso onerar ainda mais os produtores, do que resultaria um agravamento do problema.
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Essas medidas são imprescindíveis pois o nosso sistema produtivo está a beira de um colapso, tanto pela dificuldade na recepção das matérias primas ou mesmo no escoamento da produção.
Não bastasse essa celeuma, ainda há a preocupação do empresariado com o cumprimento das obrigações tributárias, especialmente o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Cobrado antes mesmo do vencimento das faturas emitidas para venda e ainda a inúmera quantidade de notas fiscais em poder dos grevistas, poderão punir o industrial ainda mais, o que por si só, já credencia uma avaliação positiva das duas proposições da FIES junto ao Governo estadual.