A direção do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU) alertou hoje,1º de julho, que os atendimentos realizados pela unidade são através do Sistema Único de Saúde (SUS). O gerente administrativo do HU, Edélzio Costa Junior, frisou que qualquer tentativa de cobrança, por telefone ou qualquer outro meio, deve ser denunciada imediatamente.
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No sábado passado, uma funcionária da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do HU recebeu uma ligação de uma pessoa, que se passava como médico, solicitando o nome e o contato de familiares dos pacientes que estavam internados. Esse suposto médico alegou que o sistema de informática estaria desativado e precisava atualizá-lo. A funcionária viu que que o sistema funcionava normalmente, não passou nenhuma informação e comunicou o ocorrido à direção do hospital.
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O HU, por ser um hospital público, não cobra por exames, consultas, cirurgias ou insumos. “Nenhum pagamento deve ser feito. O Hospital Universitário de Sergipe, obviamente, obedece à Constituição Federal, que dá direito à saúde gratuitamente em qualquer hospital que realize seus atendimentos 100% pelo SUS. Qualquer cobrança extra pode ser considerada crime”, alerta o gerente.
Denuncie – No HU, as denúncias sobre essa possível práticas podem ser feitas na Ouvidoria do Hospital. Qualquer cidadão pode enviar um e-mail para ouvidoriahu@ufs.br, ou fazer o registro da sua denúncia de forma presencial, dirigindo-se à sala 18 do Ambulatório de Clínica Médica II. O telefone da Ouvidoria é 79 2105-1859.
Outro setor que pode prestar informações ao usuário é a hotelaria, que deve ser acionada pelo telefone 79 2105-1897. A Unidade de Comunicação Social do HU também afixou cartazes em áreas estratégicas do hospital, informando aos usuários que não faz nenhum tipo de cobrança, por realizar todos os seus atendimentos de forma 100% gratuita.
“É preciso ficar atento, pois os estelionatários podem agir usando nomes falsos e apresentando números de inscrição em Conselhos Regionais de Medicina. Geralmente, eles pedem para depositar um determinado valor em contas bancárias. Ainda não foi formalizado nenhum caso no HU de Sergipe, mas temos conhecimento de situações como essas em outros hospitais públicos. O estelionatário se aproveita da fragilidade das pessoas para aplicar o golpe”, comentou Edélzio Costa Júnior.