Incentivo aos projetos inovadores Foto: Arthuro Paganini

O Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores – Programa Centelha – vai destinar para Sergipe R$ 1,2 milhão para o empreendedorismo inovador do Estado. O projeto está sendo viabilizado em Sergipe pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec) que já tem se reunido com empresas que poderão vir a ser parcerias na divulgação e execução do projeto.

O diretor técnico da Fapitec, Ronaldo Guimarães, explica que dos R$ 1,2 milhão, R$ 900 serão oriundos do Finep (Financiadora de Inovação e Pesquisa) e o R$ 300 mil de contrapartida estadual.

O  programa visa contemplar 24 startups aqui no estado com recurso de subvenção econômica, sendo o principal público as instituições parceiras”, disse Ronaldo Guimarães.

Os estados participantes do programa terão benefícios, como o recebimento de metodologia consolidada para o fomento a projetos de inovação; seu fortalecimento no âmbito da inovação e de suas fundações de amparo à pesquisa; a capacitação da equipe executora local; a articulação institucional dos atores da região, além  dos recursos financeiros para repasse às empresas contempladas.

O Centelha traz uma importância ainda maior para o país, pois disseminará a cultura do empreendedorismo inovador; a aplicação de pesquisas desenvolvidas por alunos, egressos e pesquisadores; e a geração de empresas inovadoras e empregos qualificados, trazendo a modernização da economia, com as soluções geradas pelas empresas contempladas.

Para os empreendedores, o Centelha trará recursos financeiros em forma de subvenção, além de bolsas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação ( P,D&I) para o desenvolvimento da ideia/protótipo. O projeto contempla ainda capacitações sobre empreendedorismo, inovação e temas para o desenvolvimento do seu produto e negócio, além do selo “Programa Centelha”, que facilita acesso a outras oportunidades.

Parceiros

As instituições que já firmaram acordo com o estado na parceria com o projeto são: Universidade Tiradentes (Unit), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Instituto Federal de Sergipe (IFS) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Participam também o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), além da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de Sergipe (Sedetec) e o Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec).

Diversas reuniões internas com os parceiros foram realizadas ao longo dos primeiros meses do ano, e a busca de novas parcerias para realizar o programa  continua, visto que o projeto é complexo e precisa envolver uma quantidade maior de atores para lograr êxito nas sua ações.

Ronaldo esclarece que o principal objetivo do Centelha é uma mudança cultural, pois é necessário disseminar o empreendedorismo do estado, criando novas oportunidades. “Tem muita gente nova que está se formando na universidade e tem boas ideias. O maior objetivo do programa, a nível nacional, é justamente esse, desenvolver a economia do Brasil e dos estados”, pontua.

Apoiar programas

A Sedetec é um dos órgãos intervenientes do programa. De acordo com o assessor de desenvolvimento econômico da secretaria, Caio Lucas de Moura, o programa trará boas perspectivas para os participantes. “O nosso papel é apoiar programas através de atividades de apoio. O Centelha incentiva o empreendedorismo com base em inovação e a gente tem boas perspectivas”, afirma.

Segundo o gestor de inovação do SergipeTec, Marcelo Dósea, o parque tem como função auxiliar no desenvolvimento do programa, no incentivo de criação de novas startups e suas inserção no mercado, para que possam estar desenvolvendo da melhor forma o seu projeto reduzindo a possibilidade de falha. ”Temos o total interesse em apoiar o desenvolvimento do programa, com a vontade de propagar o empreendedorismo local e transformar a economia do estado”, destaca.

 

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