No mês de maio, Sergipe apresentou um saldo negativo de 1.563 empregos, o menor resultado do mês no ano passado, cujo déficit foi de 4.046. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), analisados pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS.
Entre os setores pesquisados, apenas a administração pública apresentou saldo positivo, três novos empregos. Os demais setores apresentaram saldos negativos, o pior resultado foi observado na Indústria da construção, com saldo negativo de 603 empregos, a área da construção de edifícios contabilizou saldo negativo de 468 vagas, no mês de maio de 2016.
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O segundo maior saldo negativo de empregos foi o comércio, que apresentou saldo negativo de 461 vagas de emprego, com destaque para o comércio varejista, que fechou o mês com 304 empregos a menos, no mês em análise. Os setores de Serviços e da Indústria de transformação, também apresentaram saldos negativos de 183 e 100 empregos, respectivamente.
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No acumulado do ano (janeiro até maio), Sergipe já contabiliza saldo negativo de 11.482 empregos, os destaques foram os resultados negativos da indústria de transformação e da agropecuária, com redução de 5.833 e 2.356 vagas de empregos, respectivamente, em igual período.
Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, Aracaju apresentou o maior saldo negativo, com a redução de 745 empregos formais, só em maio de 2016, os piores saldos de emprego foram observados no comércio (-394) e na construção (-323).
Nossa Senhora do Socorro e Poço Redondo, também apresentaram saldos negativos expressivos, de 258 e 200, respectivamente. A cidade de Lagarto e Itaporanga D’Ajuda, por exemplo, apresentaram saldos positivos de emprego, contabilizando 134 e 51, novos empregos formais no mês de maio, respectivamente.