A superintendente do Patrimônio da União em Sergipe (SPU), Jovanka Leal, convidou as lideranças que compõem o É de Sergipe para uma reunião na próxima semana. Ela quer, não só conhecer o movimento, mas também buscar orientações para tomada de decisão com relação a “feiras itinerantes que vêm de fora e fazem evasão de divisas”, ressaltou. Para ela, “essas feiras não contribuem em nada com a economia local”. Cabe à SPU a cessão do uso do solo na orla da Atalaia.
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“Há empresários paulistas que chegam aqui em Aracaju, com uma estrutura de estandes, montam e vendem os produtos, vão embora e não fica nada para o Estado”, ressaltou Jovanka, que não concorda com essa prática. Ela explica que esse tipo de comércio não gera divisas para o Estado, o dinheiro não circula aqui. Fato que não é nada interessante para a economia local.
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Diante de problemas como esse, “quero escutar as entidades e colocar no papel aquilo que é melhor para Sergipe e manter um diálogo muito próximo com as entidades. Não estou presa a partido ou parlamentar nenhum. Meu foco é Sergipe”, esclareceu Jovanka. Desde que assumiu a superintendência no dia 20 de março deste ano, vem dialogando com diversos setores da sociedade.
Essa será a segunda reunião, em menos de uma semana, que a superintendente da SPU terá com entidades que representam os empresários sergipanos. Na última quinta-feira, Jovanka conversou com os dirigentes da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Sebrae e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
Nesse encontro, Jovanka deixou claro que dará todo apoio à Feira do Sebrae, a ser realizada em janeiro do próximo ano. “Essa feira ajuda e contribui com os produtores sergipanos, dando oportunidade para que todos apresentem seus produtos em Aracaju”, ressaltou.