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Os  candidatos a prefeito de Aracaju – Edvaldo Nogueira (PCdoB) e  Valadares Filho (PSB) – já iniciaram as tratativas para  possíveis alianças no segundo turno, cuja votação acontecerá no dia 30 de outubro.  Pelo menos João da Tarantella (PMN) e Dr. Emerson (Rede)  foram procurados, mas disseram que só terão uma definição depois de  reunião com a executiva dos respectivos partidos.

Edvaldo Nogueira, que ficou em primeiro lugar com  99.815  votos (38,76%), disse que vai buscar apoio dos eleitores de outros candidatos. “E vamos conversar com candidatos, a exemplo de Dr. Emerson (Rede) para tentar construir um apoio, um caminho de união com o partido dele”, disse. Questionado sobre um possível apoio do  prefeito João Alves Filho (DEM), ele disse que o demista sempre foi um adversário “que está fora do nosso arco de aliança e da nossa coligação”.

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O Dr. Emerson disse que na manhã desta terça-feira, 4, terá um posicionamento. Ele deu três alternativas:  ou apoiar Valadares, ou apoiar Edvaldo ou não apoiar ninguém. O nome de  João da Tarantella (PMN) não foi citado por Edvaldo Nogueira.

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Valdares Filho, que obteve 98.071 votos, vai correr atrás, agora, dos  59.619 votos daqueles que não optaram nem por ele e nem por Edvaldo Nogueira. “O eleitor é um cidadão livre para optar por quem ele bem quiser. Mas espero que uma expressiva maioria desses quase 60 mil eleitores tenha o nosso nome como opção. Sou grato a ele desde já”, afirmou.

Valadares disse, ainda, que  tem os 14 mil eleitores de João da Tarantella, “a quem peço que analisem o nosso programa de governo. Queria dizer aqui a quem votou em João Alves, em Dr. Emerson, em Tarantela, em Sônia Meire e em Vera Lúcia que gostaria muito que eles me concedessem o privilégio dos seus votos no segundo turno. Fiquei feliz, e surpreso, com a expressiva votação de mais de 23 mil do Dr. Emerson. Ele merece. É uma figura por quem tenho muito apreço. Um vereador de primeira linha, um homem que prega uma revolução de costumes na política e cujo pensamento novo muito se assemelha ao meu”.

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João da Tarantella, por sua vez, disse que não pretende subir em palanque de nenhum dos dois, mas  deixou a decisão de apoiar um ou outro para executiva do partido. Essa decisão deverá ser conhecida até sexta-feira. Sonia Meire (PSOL) também  vai se decidir quanto ao apoio, mas até o momento nenhum dois candidatos a procuraram. E Vera Lúcia (PSTU) não foi procurada e anunciou que não apoiará ninguém. “E direi aos meus eleitores que não votem em nenhum deles”, acrescentou. Vera teve 4.278 votos (1,66%) e Sônia Meire 6.436 votos (2,50%).

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O candidato do PSB comentou, também, que estranhou algumas condutas  de institutos de pesquisa e disse que viu com precisão outros. “Acho que alguns desses institutos não foram felizes em suas metodologias. Mas nem tudo é erro. Veja com que precisão o Dataform, um instituto da terra, mediu na sexta, dois dias antes da eleição, o resultado. Ele previu que o candidato do PC do B/PT teria 1,02% à minha frente. Teve, oficialmente, 0,67%. Isso é profissionalismo. Isso é lisura estatística”, ressaltou.