Dia desses estava com alguns minutos de folga. Cabeça vazia, pensamentos viajantes e comecei a fazer uma coisa que não tenho feito frequentemente ultimamente incessantemente (haja mente): fui ver televisão. Cara, só tem miséria. Tem mais coisa ruim acontecendo do que a palavra miséria na boca de um soteropolitano durante uma conversa de quinze minutos.
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Assassinatos, roubos, assassinatos, corrupção, assassinatos… Mas uma coisa que me chamou a atenção e sobre a qual venho refletindo já há muito tempo é a procura da razão de tanta coisa ruim acontecer assim neste Brasil ladronil. Evidentemente a análise profunda da conjuntura requer um laboratório vasto com equipe multidisciplinar e entregue beneditinamente a fim de descobrir o cerne mais introspecto disso tudo.
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Porém, em uma visão um pouco mais restrita e certeira, o tráfico de drogas está quase que sempiternamente entremeando os meandros da violência urbana. Além do maconheiro, do cocaineiro, do crackeiro e do trafiqueiro, a quem interessa o tráfico? Essa pergunta é perspicaz. Mas não tenho resposta.
Uma coisa eu sei: qualquer negócio só sobrevive porque existe o cliente. Se acabar com o cliente, acaba o negócio. No caso do tráfico, o que se droga deveria ser tratado como traficante, afinal de contas, é este indivíduo que mantém a p%#@ do negócio funcionando.
Milhões de pessoas no Brasil estão jogando suas vidas no abismo dos barbitúricos, alucinógenos e ‘fazedores de mente’. Maior rigor na lei e na sua aplicação é, dentro dessa análise restrita e certeira sobre a qual falei, a única opção que existe hoje para dar uma freada na matriz da maioria dos problemas de violência.
Ou então liberem essa p#%@, arrecadem-se impostos e deixem o circo pegar fogo. Quero ver para quem o palhaço vai dar sinal. Quero ver quem vai acudir a bandeira nacional.