Tentei abrir  uma conta pessoa jurídica na Caixa Econômica  Federal, agência Hermes Fontes (ali perto  da Nestor Sampaio, no Grageru). O cara me atende gentilmente e tal qual um grilo falante conversa pelos cotovelos, tenta empurrar um seguro  de vida e chega ao cúmulo  de dizer que o banco não tinha muito interesse  em abertura de contas.
caixa economica
Estranhei  porquê dele  estar sentado ali, mas  deixei pra  lá. Providenciei a documentação  pedida e ao entregá-lo, eis que “dá  um erro no sistema”. O cidadão  disse que ia resolver o problema e me ligaria depois. Nunca ligou e eu também  não fiquei no pé  para resolver.  Aí  foi meu pecado e o início de um rápido calvário.
Passados cerca de 30 dias voltei  lá ontem. Ele não  sabia onde  estavam  os documentos  e ia perguntar a estagiária.  Hoje, nem ele e nem a estagiária conseguiram achar a papelada. Ou seja,  irresponsavelmente  perderam  tudo.
Como grilo falante que é, enrolou dali, engabelou  daqui, disse cobras e lagartos da Caixa, que é explorado, que as estagiárias ganham uma miséria, etc. E que a situação ficaria pior, porque muitos estavam saindo do banco e que quem ficasse ia trabalhar muito. Eu até acredito que os colegas dele vão trabalhar bastante, mas ele ia conversar que só.
De cara fechada,  encarei o grilo falante que, ainda, teve a cara de pau  de dizer  que eu juntasse toda  documentação novamente   e voltasse  lá para abrir a conta.
Me espere sentado,  seu irresponsável.
Para mim, o slogan  “vem pra Caixa você também” não tem mais validade.  Não vou  para Caixa nem a pau.
Só para ser educado e não pesar na escrita, vá  para o raio que o parta…