O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) em Sergipe, no mês de julho, avançou apenas, 0,2 ponto, alcançando 56,5 pontos, na comparação com mês de junho, informa o boletim Sondagem Industrial da Federação das Indústrias de Sergipe (FIES). “Os resultados indicam que os empresários sergipanos continuam confiantes”, diz boletim. Enquanto os empresários sergipanos continuam confiantes, no restante do País esse índice chegou ao pior nível desde outubro do ano passado, com uma retração de 0,9 ponto, chegando a 94,8 pontos.

Em julho, de acordo com a FIES, os componentes do ICEI variaram em direções opostas. O Indicador de Condições Atuais retrocedeu 2,2 pontos, mantendo-se abaixo da linha divisória, em 44,5 pontos. Já o Indicador de Expectativas cresceu 0,4 ponto, para 61,4 pontos. Assim, o aumento do ICEI em julho deve-se ao crescimento do otimismo quanto aos próximos seis meses, embora a piora nas condições dos negócios seja percebida pelos empresários sergipanos.

Os dois componentes do ICEI, condições atuais e expectativas, estão 3,0 pontos e 6,8 pontos acima do registrado em julho de 2018, respectivamente. Em relação aos índices que integram esses componentes, os das Condições Atuais (Economia, Estado e Empresa) permanecem abaixo dos 50,0 pontos. Em julho, a avaliação do indicador Condições da Economia praticamente permaneceu com mesmo resultado do mês anterior ao cair apenas 0,3 ponto, para 44,5 pontos.

Quedas mais consistentes foram observadas nas Condições do Estado e nas Condições da Empresa quando recuaram 3,6 pontos e 3,3 pontos, resultando em 40,7 pontos e 44,4 pontos, nesta ordem.

FGV

Os dados nacionais da Ibre\FGV mostram que a confiança dos empresários recuou em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados, e as quedas foram concentradas na avaliação do cenário atual. O Índice de Situação Atual caiu 2,2 pontos e chegou a 94,4, enquanto o Índice de Expectativas, que mede as projeções do setor para o futuro, teve sua primeira alta em 2019. O indicador avançou 0,5 ponto, chegando a 95,3.

De acordo com o Ibre/FGV, caiu de 19,6% para 11,9% o percentual de empresas que avaliaram a situação atual como boa, e subiu de 21,1% para 22,7% o das que consideram que o cenário é ruim. Por outro lado, a parcela de empresas que preveem melhora aumentou de 34,9% para 38,4%, enquanto o grupo que acredita em piora diminuiu de 13,2% para 10,3%.

O nível de utilização da capacidade instalada da indústria subiu de 75% para 75,5% em julho, segundo a sondagem. O indicador mede o quanto a indústria utilizou de seu potencial total de produção. Outros dados mostram que houve piora no nível de estoques e nas perspectivas de emprego e produção para os próximos três meses.